FAZENDO BONITO: CRAS e CREAS continuam circuito de Palestras

Na última semana, foram realizadas duas palestras no Instituto Estadual de Educação São Francisco Xavier.


Antes de iniciar sua fala, a Assistente Social, Ana Paula Gottardo estava um pouco tensa. “Nunca é fácil abordar este assunto com crianças, porém é necessário”, destaca a Assistente, que já possui uma certa experiência em falar sobre “Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.

Realizada no dia 19 de junho, participaram das palestras os alunos do 1º ao 5º ano e do Ensino Médio Normal (Magistério) do Instituto Estadual de Educação São Francisco Xavier.

Tendo como público alvo as crianças, os profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e Centro de Referência de Assistência Social – CRAS da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, usaram e abusaram da metalinguagem em suas falas.  “A temática é levantada com muita leveza e sutiliza, de maneira lúdica, alertamos as nossas crianças sobre este perigo que as cerca”, destaca Maiquel Josef Schultz, Assistente Social.

Em determinando momento, após dinâmicas que alertavam sobre o perigo de pegar carona com estranhos e mandar fotos despidos, a fala chega em seu auge, quando vestida de Branca de Neve a Assistente Social Ana fala sobre o toque. “Quando vocês foram abraçados e sentirem vontade de chorar, denunciem”, alerta Ana, que na sequência diz estar com vontade de chorar, quando é abraçada pela companheira de trabalho, Darisa Schmidt, que estava caracterizada como Bruxa.

Para a professora Marisete Schiavo, Coordenadora Pedagógica do Instituto, a leveza e a forma sútil como o assunto fora tratado fizeram toda diferença. “A abordagem foi excelente. O CRAS e CREAS prepararam uma oficina informativa e lúdica, que reforça muitos ensinamentos já transmitidos pela família e pela própria escola”, salienta a Professora.

Mas a certeza de que a mensagem foi captada pelo público presente, veio quando a Assistente Ana recebeu uma mensagem, com o texto da aluna Natalia Hammacher Bratz. No texto, Natalia conta o que aprendeu na escola naquela tarde, e, em suas palavras “aprendi que a gente não pode tirar foto sem roupa e que não podemos pegar bala dos outros, elas podem estar envenenadas”.